Educação
financeira na escola
É
importante ensinar desde cedo como lidar com o dinheiro
As crianças podem aprender
desde cedo como lidar com o dinheiro, mesmo que seja apenas com noções básicas,
vai ajudá-las a ganhar, poupar e gastar com sabedoria, visando sua
independência financeira no futuro.
Para auxiliar os pais nessa
árdua tarefa de ensinar sobre finanças, a escola pode ser uma excelente aliada
trabalhando de forma lúdica, por meio de simulações e brincadeiras em sala de
aula. Apesar de não ser uma disciplina obrigatória no ensino oficial, o Colégio
Crescer já entende a importância da educação financeira infantil e vêm
introduzindo o assunto na grade curricular.
Segundo Rodrigo Serra, professor
e coordenador da área de matemática do Colégio Crescer, a educação financeira é
aplicada durante as aulas de matemática com atividades que mostram situações do
dia a dia. “Trabalhamos o universo comum dentro da sala de aula e utilizamos
exemplos do cotidiano da criança como fazer compras em supermercados para
explicar valores de produtos, formas de pagamentos como crédito e débito, entre
outros casos”, explica.
Rodrigo diz que a educação
financeira quando ensinada desde cedo proporciona a criança noções de como lidar
com dinheiro e entender o universo financeiro de forma natural. Ele reforça que
o papel da escola é ensinar e que os pais têm o papel fundamental de colocar as
ações em prática dentro de casa. “A escola vai ensinar a matemática financeira
e onde ela pode ser aplicada, mas é essencial que os pais mostrem aos filhos
como tudo isso funciona na prática, por isso o diálogo é tão importante”, completa
o professor.
Familiarizar as crianças com
as contas de casa, mostrar os benefícios da poupança e como fazer suas escolhas
na hora de comprar, são pequenas atitudes que ajudam no desenvolvimento delas.
“Não existe uma idade específica para iniciar a educação financeira infantil,
por isso prestar atenção quando a criança começa a pedir para comprar algumas
coisas. É importante que ela comece a aprender algumas noções básicas sobre o
valor do dinheiro, sempre de forma leve e amigável, e não como uma obrigação
dos pais sobre os filhos”, conclui Rodrigo.