É só baixar os termômetros que
as crises respiratórias aumentam e as crianças são as principais vítimas.
Tosse, coriza, febre baixa, mal-estar, são alguns dos sintomas que preocupam os
pais.
A mudança brusca de
temperatura e os ambientes fechados são os principais fatores para a aparição
de doenças respiratórias. Aqui no Colégio Crescer, nessa época do ano, é comum
recebermos ligações de pais pedindo orientação sobre como lidar com a situação
e com os sintomas.
Por isso, conversamos com o
médico Tadeu Fernandes, presidente do Departamento de Pediatria Ambulatorial da
Sociedade de Brasileira de Pediatria, e listamos as principais recomendações
médicas para esses casos.
Segundo ele, há uma troca de
vírus entre as crianças na escola, o que é natural e necessário para o
desenvolvimento imunológico. Além disso, dois anos longe das escolas, o uso de
máscaras e álcool em gel deixaram o sistema imunológico "preguiçoso"
e “imaturo” nesta volta as aulas.
Doutor Tadeu Fernandes faz um alerta
sobre um possível aumento de casos do vírus Influenza no inverno, por isso é
importante as crianças participarem da campanha de vacinação na rede pública, disponível
para crianças de seis meses a cinco anos e crianças com comorbidades.
O pediatra listou quatro recomendações básicas para os pais em casos de sintomas de gripe e resfriado:
- Evitar a
"ProntoSocorroMania", que é levar a criança ao primeiro sinal de
febre ao pronto socorro.
- Evitar mandar a criança com
febre para a escola, já que o agente que está causando o mal-estar na criança
pode ser transmitido para as outras facilmente.
- Evitar a automedicação e
sempre busque a análise do pediatra.
- Mantenha o sistema imunológico da criança forte com uma alimentação saudável, rica em vitaminas, minerais, fibras e gorduras boas. Prevenir é sempre o melhor remédio.